Tive que ir ler o original para acreditar que Freitas do Amaral, Ministro dos Negócios Estrangeiros tivesse escrito aquilo que a imprensa vinha referindo.
«lamenta e discorda da publicação de desenhos e/ou caricaturas»? Mas que raio tem ele, ou o Estado português a ver com o assunto? Porque se dá ao direito de interferir numa decisão que cabe tão só ao jornal? Porque se permite criticar as decisões judiciais de outro Estado, as quais entenderam que nada havia para criticar? A que propósito vem a referência a «Cristo e sua Mãe, a Virgem Maria»? É o Estado, é o MNE que agora define, perante o mundo, quais são os símbolos religiosos católicos? E a Cruz, e a Santíssima Trindade? E os símbolos das outras religiões dos cidadãos portugueses? E porquê a referência a Abraão e não «directamente» a Adão e Eva? Sempre era mais abrangente. E as religões politeístas, não tem os mesmos «direitos»?
«lamenta e discorda da publicação de desenhos e/ou caricaturas»? Mas que raio tem ele, ou o Estado português a ver com o assunto? Porque se dá ao direito de interferir numa decisão que cabe tão só ao jornal? Porque se permite criticar as decisões judiciais de outro Estado, as quais entenderam que nada havia para criticar? A que propósito vem a referência a «Cristo e sua Mãe, a Virgem Maria»? É o Estado, é o MNE que agora define, perante o mundo, quais são os símbolos religiosos católicos? E a Cruz, e a Santíssima Trindade? E os símbolos das outras religiões dos cidadãos portugueses? E porquê a referência a Abraão e não «directamente» a Adão e Eva? Sempre era mais abrangente. E as religões politeístas, não tem os mesmos «direitos»?
Mas o que choca ainda mais, é não existir uma palavra sobre os distúrbios, a violência, a destruição de embaixadas, nem de solidariedade com os dinamarqueses, vítimas das piores espécies de ameaças.
Uma vergonha!