O arrendamento é um contrato bilateral e assim sendo, só existe se houver acordo entre as partes. Ao Estado deve ficar reservado o papel de garante do cumprimento do contrato, apenas se justificando a sua intervenção se houver violação do clausulado por um dos outorgantes.
Assim, uma reforma liberal no sector passaria por:
- Revogar a lei do arrendamento urbano.
- Simplificação dos processos de despejo por incumprimento, que devem ser mais um caso de polícia que de Tribunais, onde eles se arrastam durante anos.
- Como "tempero socializante", garantir aos inquilinos com rendas baixas a possibilidade de ajustá-las gradualmente para valores de mercado ao longo de um período de 5 anos.