Já estou farto que se diga que a Grécia ganhou graças à sua qualidade - os gregos venceram porque têm um futebol destrutivo, de ronha, feio, obcecado na defesa sem brilho.
Como ouvi algures, ganharam os jogos todos à traição. Com muita sorte - uma oportunidade, um golo e tudo cá para trás durante 40 minutos -, muita dureza e demasiada complacência da arbitragem nas faltas à entrada da área e nas múltiplas entradas por trás.
Este foi um mau momento para o futebol europeu e mundial. O desporto-Rei ficou sujo pelo culto do calculismo, sempre a apostar na sorte própria e no azar dos outros.
Se o futebol fosse aquilo que a Grécia joga, não seria o desporto mais popular do mundo.