... ou como se faz gala em não ser concorrencial:
"Os espanhóis aproveitaram a lei que penaliza as aquisições de propriedades em Portugal através de empresas com sede em praças off-shore para vender a Costa-del-sol, chamando-lhe o outro Algarve ou o Algarve espanhol. No entanto, e apesar de tudo, é caso para se dizer que fica-se com a (má) fama, e ainda por cima, sem nenhum proveito, pois :
(?) apesar da fuga de investidores e da acesa polémica que provocou, a lei que penaliza os off-shore afinal não está a ser aplicada. Os avisos do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), antiga Contribuição Autárquica, emitidos em Março para pagar em Abril, acabaram por revelar algumas incongruências do fisco. O agravamento das taxas sobre os bens patrimoniais em nome de empresas "off-shore", contestado pelas associações empresariais do sector turístico, na prática, não chegou a ser aplicado. De acordo com uma amostragem realizada junto de algumas repartições de finanças, no Algarve, apenas cinco a seis por cento dos contribuintes viram agravada a taxa da antiga contribuição autárquica para cinco por cento. Todos os outros pagam entre os 0,5 e os 0,8 por cento, variando de município para município.
Conclusão: "A nossa administração tratou os investidores como se fossem criminosos, e as pessoas foram embora". E o pior, disse, foi o "descrédito que se criou, porque o Estado deixou de ser visto como pessoa de bem"...
Moral da história: ...pobres, mas com ESTABILIDADE!