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Segundo os jornais, Sharon terá dito que "10 por cento da população francesa é muçulmana, o que permite a eclosão de uma nova forma de anti-semitismo, fundada em sentimentos anti-israelitas", pelo que aconselhava a comunidade judaica francesa a "partir o mais rapidamente possível" para Israel.
Até pode ser.
Mas o contrário é ainda mais verdadeiro: Israel tem 20 por cento de população palestiniana, maioritariamente muçulmana, o que certamente não só "permite a eclosão de sentimentos anti-israelistas", como de facto estes tem ocorrido com bastante frequência e gravidade.
Deverá aconselhar-se a comunidade judaica do Estado de Israel a "partir o mais rapidamente possível" para França?