Carvalhas, que se vai embora, pede eleições antecipadas.
Freitas do Amaral, que não se sabe para onde vai, pede o mesmo.
A nomeação de Luís Delgado para a Lusomundo provoca a demissão de Silva Peneda, ex-ministro de Cavaco, da administração da mesma empresa.
Luís Delgado, por seu lado, chama "censores de serviço" aos que criticaram a "censura" feita por membros do Governo.
Guterres faz saber que, afinal, sempre quer ir para Belém.
Finalmente, o Primeiro-Ministro, anuncia, com três dias de antecedência, que vai fazer uma comunicação ao país. Se não for para apresentar a sua demissão (ou a demissão de Rui Gomes da Silva), não se percebe a antecedência do anúncio, que, obviamente, vai alimentar a especulação na imprensa hoje, amanhã e depois. Mais um tiro no pé ou Santana não sabe ainda o que quer dizer?
Já agora, escreveu ainda Luís Delgado: «tão estúpido seria este Governo, e este PM, que num dia mandava um ministro dizer uma coisa, e no dia seguinte pressionava uma demissão. Era preciso ser «burro», convenhamos. E isso não é uma característica deste PM». Se o LD o diz, deve ser verdade.
Razão tinha Cavaco, que quase não lia jornais, preocupando-se antes em governar...