O rui a. escreveu hoje uma das postas mais importantes do Blasfémias. Conseguiu sintetizar alguns dos princípios essenciais da visão liberal do mundo, fazendo a difícil transversalidade das várias correntes do liberalismo clássico ao pensamento libertário.
Concordo em absoluto com o que aí se diz. Razão pela qual fico em estado de angustiada perplexidade dado ser o destinatário concreto da sua reflexão.
Julgo que a honra que me atribuiu é imerecida. Não reclamo para mim o máximo das virtudes nem me considero o modelo maior da coerência - mas não me recordo de ter transgredido esse Decálogo por aí além. No que escrevo e no que faço.
Um só correcção contextual se impõe: quando falei em «homens providenciais» foi para dizer que não devíamos esperar por eles. Mas percebo e aceito a crítica implícita - o Blasfémias já atingiu um nível de responsabilidade que não permite que um dos seus autores o aproveite para derramar os seus estados de alma (políticos, embora).
Mas, pelo menos, de tudo isso muito de bom resultou, designadamente o texto magnífico com que o rui a. nos brindou.