A imagem de PSL, comparando o Governo a um bébé na incubadora, é muito feliz.
De facto o governo nasceu muito frágil e só com a ajuda de «incubadoras» externas teve a hipótese de ver a luz do dia. E desde o seu nascimento todos se juntam à sua volta e opinam sobre se deve desligar a máquina, se é um problema congénito, se a causa do mal-estar geral é do «cérebro» ou também de alguns «orgãos» que funcionam defeituosamente, se porventura será tempo próprio para se fazer uma operação delicada. Na passada semana deram-lhe uma transfusão de «sangue», mas a coisa não teve o efeito desejado e o paciente reagiu mal, piorando. Enfim, o diagnóstico não é unânime. Certo, certo, é que ainda não desligaram a máquina. Ainda há quem tenha esperança.
Infelizmente, todas estas tentativas e cuidados são apercebidas pela «criança« como agressões. O que é natural, pois que se trata de uma «criança» sem amor, pois nunca foi desejada. A psicologia explica bem estas questões. Em caso de sobrevivência, a adopção, para bem de todos, deverá ser seriamente ponderada.