A minha direita não é a dos assessores (dos ex. ou candidatos a).
A minha direita não é conformada, nem bem-comportada.
A minha direita não é a dos conluios que se sobrepõem ao mercado.
A minha direita não apregoa públicas virtudes que nunca sonhou cumprir.
A minha direita nunca serve.
Mas a minha direita também não fala a uma só voz, não é unívoca no seu conteúdo.
A minha direita é descompassada, desbragada, desassossegada, desarmoniosa, desatenciosa, desatinada, desaustinada, desarrumada e desassombrada.
A minha direita é livre.
Por isso, a minha direita é o Blasfémias.