Mas quando o Presidente da República cede ao Cardeal Patriarca um Falcon para este chegar mais depressa a Roma (algumas horas? Quanto muito, 1 dia?) à ceia dos Cardeais quase ninguém se indigna, os mesmos pressurosos vigilantes da derrapagem das contas públicas não protestam contra esse gasto público aparentemente dispensável, os custos não são questionados, ninguém se interroga acerca da urgente necessidade em levar o Cardeal de Falcon em vez deste comprar um bilhete de avião e ir a Roma como toda a gente.
Acompanhando o histerismo que tão bem agora se usa aparentar, também praticamente ninguém denuncia a objectiva promiscuidade entre o Estado português e a igreja.
Uma vez mais, uma questão de pesos e de medidas.