Há duas maneiras de gerir a Casa da Música.
Método A: Como um projecto cultural com a sua própria estética e a sua própria orquestra que vai buscar as suas receitas ao Ministério da Cultura, e só marginalmente aos seus clientes.
Método B: Como um equipamento sem critérios estéticos nem artistas residentes que presta serviços a clientes, sejam eles estrangeiros em digressão, nacionais financiados pelas receitas de bilheteira ou nacionais financiados pelo estado.
Se se for pelo método A, a Casa da Música será sub-utilizada, cara, elitista e um abrigo para artistas sem talento e para os burocratas da cultura. Se se for pelo método B, a Casa da Música será rentável, dinâmica, pluralista, popular e detestada pelo Eduardo Prado Coelho.
Que método é que acham que eles vão escolher?