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Espero que sim, mas também não me parece muito difícil fazê-lo.
É que em matéria de prostituição há inúmeros peritos na classe política lisboeta, alguns já tendo atingido o grau de erudição enciclopédica tantas são as suas demandas nos vários bares da especialidade.
Desse modo, Jorge Lacão só precisa de falar com uma mão cheia de deputados tirados à sorte, compor o ramalhete com alguns ex-ministros, enfeitar com uns pozinhos de gestores públicos, juntar uma pitada de jornalistas, e pronto: arranja uma comissão mais versada e experiente do que se calhar desejaria!
Se quiser alargar a participação social à "sociedade civil" poderá, então, incluir aquela inestimável malta da bola que, até nisso, rivalizam com os nossos políticos profissionais...