12.12.05

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Metro de Lisboa: «Verificou-se uma sub-orçamentação anual nos oito orçamentos do Estado de 1997 a 2004 que variou entre 251,7 e 384,7 milhões de euros».

«A análise da amostra de estudos, projectos, fiscalização e coordenação de obra ajustados directamente à Ferconsult "evidencia ineficiência desta nas funções contratadas, falta de rigor negocial do Metropolitano nos contratos firmados com a mesma" e "falta de controlo sobre os custos facturados pela Ferconsult".

«"Foram lançados concursos sem que os projectos se encontrassem devidamente desenvolvidos, sendo o projecto de execução, por vezes, completado ao longo da execução da empreitada».

«O relatório refere ainda que os custos facturados pela Ferconsult ao ML por horário extra totalizam 2.151.059,18 euros, representado 18,7 por cento do valor total pago pela prestação de serviços de fiscalização»
(na Sic)

O Tribunal de contas apresenta um cenário dantesco e demolidor, cabendo agora perguntar:
- os administradores da Metro de Lisboa dos anos em causa, vão ser responsabilizados, demitidos se ainda em funções no Estado, e accionados para reporem verbas inutilmente gastas?
- A Ferconsult vai ser accionada para ressarcir pelos prejuízos causados e recebimento indevido?

Se assim não acontecer, para além destes relatórios, para que serve verdadeiramente
a) o Tribunal de Contas,
b) A Assembleia da República,
c) a Procuradoria Geral da República?

Nota: a Ferconsult tem como accionista único, a Metro de Lisboa.....