Abel Mateus, presidente da Autoridade da Concorrência:
«O sector das farmácias, embora sendo eficiente e modernizado, tem barreiras à entrada cujo impacto é realmente surpreendente. A abertura de farmácias tem de ser autorizada pelo Estado e existem técnicas económicas que permitem avaliar o custo dessas barreiras - essencialmente, as margens de distribuição observadas e os valores dos trespasses. Se utilizarmos este último factor, atingimos 1,5% a 2% do PIB.
Está a dizer que a liberalização da propriedade implicava um ganho dessa dimensão para a economia portuguesa.
Exactamente. São os custos associados a um regime que está fechado à concorrência.»
(no Jornal de Negócios, via Câmara Corporativa)