Com o 11 de Setembro de 2001, revelou-se, um pouco por toda a parte, um tipo de pessoas que adora o "mas".
São, aparentemente, atraídos pelo relativismo militante, custa-lhes ver aquilo que todos vêm, gostam de elaborar argumentos complexos para COMPREENDER (atenção...mas não justificar!!!) a realidade crua de alguns factos, sobretudo, daqueles que têm que ver com a imanente "clivagem" de civilizações (não, já evito falar de "choque") entre o denominado "mundo ocidental" e, designadamente, a "cosmovisão islâmica".
O 11 de Setembro, de Março e outros actos de terrorismo são lamentáveis, mas...
Os atentados dos grupelhos terroristas palestinianos devem-se condenar (aqui, para alguns da geração do "mas", esta condenação até é mesmo muito custosa!), mas....
Berra-se "morte a Israel", mas...
As declarações de certos Imãs fundamentalistas islâmicos serão, enfim, com alguma benevolência, "despropositadas" (matem, esfolem, etc., etc.), mas...
Os atentados à "liberdade de expressão" são para condenar, no caso dos cartoons dinamarqueses, mas...., no fundo, até eram de mau gosto!
Concerteza que devem também achar que a situação do Irão é preocupante, mas...
......, mas...!
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