22.11.04

80%

Menos 80% do número de mortos e 60% do número de acidentes do que no ano anterior, foram os resultados obtidos num dos mais perigosos troços do IP4, graças a algumas obras efectuadas. Estas consistiram, tão simplesmente, em reparar o pavimento, pintá-lo e assinalar devidamente a separação das faixas de rodagem com separadores amovíveis. Ou seja, pô-lo como deve estar uma estrada pública de um país da União Europeia, onde os contribuintes pagam a sua segurança rodoviária com impostos e taxas pesadíssimas sobre o sector.
Num ano em que o número de vítimas nas estradas portuguesas já ultrapassou os 1.000, em que se prepara a entrada em vigor de um Código da Estrada que agrava draconianamente as multas e as infracções, bom seria questionar o papel do Estado em tudo isto, em vez de imputar, como sempre, a responsabilidade desta tragédia às suas vítimas, ou seja, aos automobilistas.