Nunca se viu um discurso com a palavra "eu" tantas vezes pronunciada: "Eu fiz, eu estive, eu lutei, eu apoiei, eu estive contra".
E pedinchão até à nausea:
"Pedro, sempre te apoiei, estive contigo desde a Feira e na altura diziam-me que tu nunca chegarias a 1º ministro, estive contra o Barroso, mas nos últimos 100 dias eu e só eu é que te apoiei! Olha que eu existo, estou aqui, vê lá, não te esqueças de mim. Vou escolher quem me sucederá na Câmara de Gaia, olha que depois fico disponível".
E no fim, um plágio àquilo que Rui Rio, o seu arqui-inimigo de estimação há muito defende:
"Temos de mudar o sistema político, é impensável que o presidente de uma Câmara não seja eleito de forma uninominal"
Palavras para quê? É um artista português...