É a palavra que melhor descreve o encerramento do congresso laranja.
Filmes panegíricos exibindo fotografias de Santana Lopes enquanto bébé, um pouco mais tarde ao lado de Sá Carneiro - referenciado pela enésima vez -, saudações especiais a Mota Amaral (que apoiou igualmente todos os líderes do PPD, PSD e PPD/PSD), a Paulo Portas e à senhora Conceição, discurso (ainda não terminado) com alusões à sua «querida Figueira da Foz», à sua «querida Lisboa» e ao seu «querido Portugal». Avisos sábios de governação do tipo «o dinheiro não cai do Céu» (?!).
Os membros da Jota, profissionais precoces, estão em quase-êxtase. O resto dos delegados aplaudem, enquanto olham para o relógio e fazem as contas ao regresso para os empregos que a esmagadora maioria deles sabe bem que depende directamente das próximas eleições.
Um misto de trágico-comédia e muito Kitsch (corrigido).