Porque é que este Governo não aplica o tão exaltado princípio (liberal?) do utilizador-pagador em vez de probir o tabaco em bares e restaurantes?
A coisa funcionaria assim: sempre que alguém tivesse vontade de acender um cigarro, pressurosamente, o cidadão mais próximo (o Estado não somos todos nós?) cobrar-lhe-ia uma "taxa de utilização do espaço para efeitos tabagísticos", à guisa das portagens nas SCUT's. O produto financeiro adquirido seria, depois, entregue nas repartições de finanças.
Deste modo os puristas do liberalismo teoreticamente perdido nos manuais economicistas ficariam felizes , os fumadores estariam livres para se envenenarem com o seu vício e o Governo amealharia mais algum pecúlio para desbaratar alegremente nas mordomias dos altos funcionários da Administração.
