Desejo ao meu querido amigo Manuel Monteiro, com quem tive uma longa conversa esta semana, que, finalmente, possa ter o tal partido prático, sem os entraves dos conceitos indeterminados e das reflexões, nomeadamente das que quotidianamente venho emitindo, onde para bom entendedor as meias palavras bastam.
Para os devidos efeitos, comunico que continuo como sempre, nestes breves aforismos conspiradores, sofridos no exílio interno, lá para os lados de São Julião da Ericeira, de costas para a Corte e com os sonhos postos no Atlântico, até porque sou e sempre fui um tradicionalista que detesta os reaccionários e que, para ser de direita, tem de assumir-se como um radical do centro.
Porque um liberal liberdadeiro deve ser libertacionista para servir a justiça.
Tal como um nacionalista que assuma a armilar tem de ser mais universalista do que soberanista.
(JAM)