Em resposta a uma pergunta do CDS-PP sobre a opção do Governo pelo modelo de EPE para os 31 hospitais SA, Francisco Ramos [secretário de Estado da Saúde] declarou que "os hospitais SA descuidam objectivos como a eficácia e a equidade".
Em contrapartida, alega o secretário de Estado, "as EPE permitem manter a preocupação com a gestão económica, mas obrigam de facto o Estado a responder às necessidades de saúde da população e a ter incentivos à não discriminação dos utentes em função de serem ou não cobertos por seguros de saúde, de serem portadores de uma doença mais pesada ou mais ligeira".
Se uma simples mudança de nome passa a garantir a não discriminação dos utentes, já podemos extinguir a Entidade Reguladora da Saúde.