José Mário Silva,
Para além de ter escrito o post Catástrofes e Responsabilidades também escrevi os posts
também escevi os posts O que é que António Costa podia ter feito?, Consequências do "não" à regionalização, 3 soluções, Estado seguradora, A guerra contra os incêndios não pode ser ganha,
Costa confessa que afinal há falta de meios, A globalização das notícias causa catástrofes climáticas, Prevenção de tsunamis no terceiro mundo, Análise de risco tipo catavento, Tsunami, razão e emoção, Tsunami, razão, emoção e a vontade geral e Se eu fosse americano votava em ....
Tenho defendido coerentemente as ideias seguintes:
1. Os eventos raros não podem ser previstos a priori;
2. O estado não deve desperdiçar demasiado dinheiro a prevenir eventos raros;
3. Prever o passado é fácil;
4. O risco deve ser pago por quem o corre;
5. Os indivíduos devem ser responsabilizados pelas suas escolhas;
6. Deve ser respeitado o princípio da subsidariedade. Num estado, as autoridades nacionais ou federais só são responsáveis quando se esgotam as responsabilidades das autoridades locais;
7. O europeus não devem discutir os assuntos americanos de forma militante como se estvessem envolvidos na luta política interna dos EUA;
8. 90% do que se diz sobre o protocolo de Quioto não faz o mínimo sentido;
9. Bush não é liberal nem coisa que se pareça.
Sendo assim, a ideia de que eu terei escrito o que escrevi para defender a Administração Bush é absurda. Limitei-me a aplicar as mesmas ideias abstratas que sempre defendi ao caso concreto. Não estou interessado em defender ou em atacar a Administração Bush mas em refutar os argumentos mais estúpidos da discussão sobre o assunto.
PS - A referência ao texto do Daniel Oliveira serviu apenas para mostrar como a esquerda se coloca muito facilmente numa posição que é fácil de rebater. O mesmo caso poderia ser defendido com argumentos muito mais sólidos.