A existência do lobby e de todo o tipo de pressões que tem sido feitas em favor do piloto português detido em Caracas são totalmente absurdas. Não estando em causa maus tratos ou negação de justiça, não se compreende o porquê de tanta atenção pelos meios de comunicação. Relevando a situação humana vivida pelo próprio e pelas famílias (comum a todos os detidos preventivamente em todo o mundo), há que não esquecer o seguinte: a detenção ocorreu há menos de um ano e o julgamemto será realizado em breve. Situação difícil de acontecer em Portugal. No nosso país existem milhares de presos preventivos que aguardam a oportunidade de verem a sua situação resolvida, sendo certo que a esmagadora maioria clama igualmente a sua inocência e, de acordo com a lei, poderão mesmo vir a estar presos sem julgamento até ao máximo de 3 anos. Nem por isso existe qualquer preocupação do PR, dos jornais ou de quem quer que seja para alterar tal realidade, essa sim, violadora dos direitos individuais do cidadão e negadora de justiça.
O absurdo raia a anedota com o PR e o PGR metido ao barulho, jornalistas a entrevistarem ministros e embaixadores venezuelanos, manifestações populares e todo o folclore típico das micro-causas apoiadas/assumidas pela comunicação social sem que o interesse público das mesmas seja claro ou escrutinado.
O absurdo raia a anedota com o PR e o PGR metido ao barulho, jornalistas a entrevistarem ministros e embaixadores venezuelanos, manifestações populares e todo o folclore típico das micro-causas apoiadas/assumidas pela comunicação social sem que o interesse público das mesmas seja claro ou escrutinado.
