Há médicos a mais em certos centros hospitalares - quem o diz é o Bastonário da Ordem dos Médicos.
Logo, se permanecem em certas zonas do pais situações de falta de médicos, inclusivamente, para manter o funcionamento de certos serviços e/ou especialidades (supridas, nas zonas raianas, com o recurso a médicos provindos de Espanha), então, o que o Bastonário nos pretende dizer é que existe um notório desiquilíbrio na distribuição/colocação dos médicos, sob o ponto de vista geográfico. O exemplo dos 59 oftalmologistas no Hospital dos Capuchos é significativo.
Agora, como se resolve (redestribuem os médicos existentes) o problema?
Aparentemente, quem o reconhece (como a Ordem dos Médicos), não estará disposto, por outro lado, a aceitar possíveis soluções que passem por uma melhor recolocação dos médicos, se, porventura, tal implicar uma perda de "direitos adquiridos" (leia-se, deslocalização) de quem já está instalado....
