
«We do not apologise for printing the cartoons. It was our right to do so», Flemming Rose, editor de cultura do Jyllands-Posten.
(ver contexto)
Liberdade
31 de Janeiro, proclamação da República no Porto - 1891
A proclamação da Republica das janellas da Camara Municipal
Grav., Bertrand Dete in A Ilustração, Paris 1891, vol. 3, p. 73, BN J. 1505 M.
[...] o Partido Republicano tem-se alastrado, não porque aos espíritos democratizados aparecesse a necessidade de implantar entre nos as instituições republicanas, como as únicas capazes de realizar certos progressos sociais - mas porque esses espíritos sentem todos os dias uma aversão maior pela política parlamentar, tal como ela se tem manifestado, com o seu cortejo de males, nestes derradeiros tempos.
Eça de Queirós «Novos factores da política portuguesa», in Revista de Portugal, 1891
«Blogues como Espectro, Blue Lounge, O Insurgente, Portugal Contemporâneo ou Causa Liberal, entre outros, têm trocado ideias sobre se a eleição de Cavaco Silva favorece ou não a afirmação de uma alternativa não keynesiana nem social-democrata, também não obrigatoriamente ligada à direita tradicional (que em Portugal nunca foi liberal e sempre preferiu o proteccionismo, da mesma forma que preferia o paternalismo autoritário à responsabilidade individual), antes moderna e visceralmente anti-estatista.»Num ou noutro local e em e-mails, há quem se refira à não inclusão do Blasfémias na lista de blogues que JMF refere. Na realidade, nem sei se já aqui debatemos muito a afirmação da alternativa não-keynesiana, não social-democrata, não direita-tradicional ligada à eleição de Cavaco Silva. É certo que gostamos de debater alternativas não-keynesianas, não sociais-democratas, não direitistas, não esquerdistas, não estatistas e não politicamente correctas, mas não sei se alguma vez o debate foi feito no estrito âmbito da eleição de Cavaco Silva. O Público é um jornal muito preciso nas suas citações.
«O Livro de Estilo do PÚBLICO estipula que "não são admissíveis as obscenidades, blasfémias, insultos ou qualquer tipo de calão, excepto quando são essenciais à fidelidade da notícia ou da reportagem - e após consulta do editor."»Está explicado. No Público, Blasfémias não.
é o que dá não saber do que se fala. a teoria do aquecimento global prevê precisamente um desregulamento climático que passa por exemplo pela que queda de neve e temperaturas negativas onde isso não costuma acontecer
Sir Houghton exemplifica a sua tese com a vaga de calor que atingiu a Índia, este antes da época das monções: «Quando esta vaga de calor assassino começou a baixar já tinha morto 1.500 pessoas, ou seja, metade das vítimas dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque».
Os alunos entendiam determinar tudo, da selecção dos docentes ao conteúdo disciplinar [...] Na segunda reunião do Conselho Directivo, abordou-se a institucionalização de uma «escola ao serviço do povo». A certa altura, um dos alunos propôs que, como forma de eliminar o conteúdo classista do ensino, trouxessemos alguns proletários para as aulas.
[...]
As ideias de Pierre Bourdieu, sobre a assimetria de poder dentro da instituição escolar, haviam penetrado no corpo estudantil. Mesmo os que não tinham lido as suas obras -- a maioria -- estavam a par da tese que afirmava serem os professores uns autocratas, os quais deveriam aprender com os alunos, portadores estes de novos, e supõe-se que melhores, saberes.
«A informação recebida pela administração fiscal das entidades patronais e das entidades bancárias será suficiente para efectuar a declaração [sic] de cada contribuinte» (via causa liberal)
Homenagem a Pierre Menard
Estima-se que no Mali, 55% das crianças entre os 10 e os 14 anos trabalhem. No Brasil serão mais de 15% e no Bangladesh cerca de 1/3. No Quénia são mais de 40%. Na China, cerca de 10%. Em todo o terceiro mundo a fotografia é a mesma, o trabalho infantil é não só uma triste realidade, como é, muitas vezes, a normalidade."Porque protestam estas pessoas?" - perguntou Maria Antonieta.
"Têm fome. Pedem pão." - respondeu o cocheiro.
"Se não têm pão, comam croissants."
Numa 'March Against Child Labour' em Nova Iorque, a repórter pergunta a uma criança que acompanha os pais: «Sabes porque é que estás aqui?». O miúdo respondeu: «Sei, é para protestar contra o trabalho infantil dos meninos que são obrigados a fazer Nikes no Vietname». A repórter insistiu: «Tens pena desses meninos?». A criança concordou: «Sim, acho que os meninos do Vietname também deviam poder jogar na Playstation e ver televisão, depois da natação.»
The Internet treats censorship as a malfunction and routes around it.
John Perry Barlow
Como pode Israel negociar com quem pensa, escreve e pratica o que se escreve acima? Talvez esteja na altura de chamar o Dr. Mário Soares, recentemente liberto de outras obrigações, para iniciar as conversações."Israel will exist and will continue to exist until Islam will obliterate it, just as it obliterated others before it."
"The Islamic Resistance Movement believes that the land of Palestine is an Islamic Waqf consecrated for future Moslem generations until Judgement Day. It, or any part of it, should not be squandered: it, or any part of it, should not be given up."
"The Movement is but one squadron that should be supported by more and more squadrons from this vast Arab and Islamic world, until the enemy is vanquished and Allah's victory is realised."
"The Islamic Resistance Movement aspires to the realisation of Allah's promise, no matter how long that should take. The Prophet, Allah bless him and grant him salvation, has said: 'The Day of Judgement will not come about until Moslems fight the Jews (killing the Jews), when the Jew will hide behind stones and trees.'"
"Initiatives, and so-called peaceful solutions and international conferences, are in contradiction to the principles of the Islamic Resistance Movement. Abusing any part of Palestine is abuse directed against part of religion. Nationalism of the Islamic Resistance Movement is part of its religion."
"There is no solution for the Palestinian question except through Jihad. Initiatives, proposals and international conferences are all a waste of time and vain endeavors."
"After Palestine, the Zionists aspire to expand from the Nile to the Euphrates. When they will have digested the region they overtook, they will aspire to further expansion, and so on. Their plan is embodied in the "Protocols of the Elders of Zion", and their present conduct is the best proof of what we are saying."
"The day the Palestine Liberation Organization adopts Islam as its way of life, we will become its soldiers, and fuel for its fire that will burn the enemies."
"Under the wing of Islam, it is possible for the followers of the three religions - Islam, Christianity and Judaism - to coexist in peace and quiet with each other. Peace and quiet would not be possible except under the wing of Islam. Past and present history are the best witness to that."
Em Portugal, a ?sociedade civil? é um produto do Estado que a emprega e a subsidia e lhe garante o essencial. O país, na sua generalidade, ?sociedade civil? incluída, remedeia-se à custa do Estado. Ao contrário do que os liberais apregoam, o Estado, entre nós, não está na origem dos problemas: é chamado à resolução dos mesmos, com natural espalhafato.
«O Gabinete da Bolívia, formado por intelectuais de esquerda, mulheres, mineradores, camponeses, sindicalistas e indígenas, enfrenta grandes desafios, como conseguir que o país abandone o primeiro lugar na lista dos mais pobres da América do Sul.»
E ainda faltam as autarquias. E a OTA e o TGV. Continuem assim. O abismo é já ali à frente.
"...investimentos como os da OTA e do TGV, mesmo não existindo restrições orçamentais, só devem ser realizados se a totalidade dos benefícios sociais, ao longo de toda a vida dos projectos, for maior do que os respectivos custos sociais."
Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República eleito.
1. Existem restrições orçamentais.
2. Os custos sociais são incomparavelmente maiores que os benefícios.
E agora, o quê?
OGoverno vai reforçar o apoio ao microcrédito com incentivos fiscais, para os promotores de pequenos projectos, mas também através da facilitação de meios técnicos e logísticos. O compromisso foi ontem assumido pelos ministros das Finanças e do Trabalho e Solidariedade Social, na conferência de encerramento do ano internacional do microcrédito, que ontem decorreu no Fórum Tecnológico, em Lisboa, e onde se assinalou o êxito da meta, traçada oito anos antes, de levar o microcrédito a 100 milhões de pobres em todo o mundo.