Miguel Vale de Almeida, citado neste post por Carlos Abreu Amorim, abraçou, finalmente, a luta pela defesa da liberdade individual. Usando exactamente os mesmos argumentos do Miguel, podemos exigir a escolha livre do estabelecimento de ensino, a liberdade de opção na aplicação das poupanças para efeitos de reforma, a liberdade de escolha de um estabelecimento de saúde ou de um médico, em condições de igualdade com quem não pensa da mesma maneira.
É que "na situação actual, o estado português protege os valores específicos dos defensores da estatização e não garante a liberdade de escolha aos e às restantes portugueses e portuguesas". Lutar por estas causas "é um voto pela liberdade de escolha de toda a gente - incluindo os defensores do estatismo". Lutar contra estas liberalizações, é, "pelo contrário, um voto que pretende tomar decisões pelas outras pessoas, impondo uma visão específica (e não apenas defendendo a sua, já que essa continuará salvaguardada)".
Obrigado Miguel. Bem-vindo à luta.
