Para mim, chama-se Blogger!
Para outros, dá pelo nome de Bolkestein, esse tenebroso neo-liberal. Quem está contra a liberalização dos serviços proposta pela "sua" Directiva, terá de estar, em coerência, contra qualquer abertura de fronteiras. Quando se consome na Alemanha um produto oriundo de uma fábrica da República Checa ou se adquire lá um serviço produzido localmente por uma entidade deste País ao abrigo das suas leis laborais, estamos a falar exactamente da mesma coisa: a liberdade de circulação de bens, serviços e factores de produção.
Quem está contra isto, está a opor-se ao crescimento dos países mais pobres, entre os quais nos incluímos, penalizando todos; quem está contra isto, está a negar escolhas aos consumidores dos países mais ricos, penalizando todos; quem está contra isto, entende que um regime de autarcia é mais favorável ao desenvolvimento que o livre comércio; quem assim pensa e sendo "historiador", terá decerto dados irrefutáveis que desmentem tudo o que sabemos (ou julgamos saber) sobre os diferentes níveis de desenvolvimento das duas Coreias.