29.3.05

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Está o postador junto á posta amada,
e olhando-a, diz-lhe: «vai-te meu amor».
Enter.
Serena e docemente, a posta desaparece de junto do criador.
O postador amoroso olha o ecrân, ansiando ver a sua posta amada.
Mas a amada posta ali não está.
Onde foste, posta minha gentil que me esqueci de gravar no word?
Quem me restituirá agora o enlevo que em ti coloquei com o sereno e lúcido pensamento?
Posta ingrata que tanto horas levei a criar: para onde levaste a argúcia do meu argumento e a minha análise esclarecida? Sofro.
Sofro pela chalaça perdida.
Oh cruel Blogger! Que fazes tu com as minhas postas? Que bem lhes podes querer mais do que eu mesmo? Piedade!
Acaso haverá um venturoso cavaleiro ou dama gentil capaz de domar esta besta do blogger? Já não o creio. Estaremos nós condenados para sempre a esta fraqueza de caracter e debilidades próprias de um vetusto ancião ? Não, basta! Que morra o blogger, já não me importa, mas que a liberdade vença!