Bar da "Casa da Música", quarta-feira, 20 de Abril, 21h50mn...
Vira-se a minha mulher para mim e diz-me:
"Toma lá o teu café; deixa metade para mim...".
Eu bem que queria o meu café por inteiro, mas tive de ficar-me pela metade (é a vida)...
Rodrigo Adão da Fonseca
P.S.: O que vale é que quem pagou o café foi o meu cunhado.
P.S.II: O Pedro Abrunhosa deu um excelente espectáculo (foi gravado para posterior edição em DVD); e ele fala muito bem. Um dia gostava de o ouvir cantar...
P.S.III: Completamente desnecessária a referência ao amigo "Pedro Burmester", a qual, diga-se, não foi minimamente aplaudida pelo público. As pessoas foram a um concerto, não foram a um comício...
P.S.IV: Por falar em comícios, Nuno Cardoso estava na 1.ª fila, todo vestido de preto, à Nuno Gama... repararam que quando o Abrunhosa fez uma festa à criança que estava ao pé dele, ele ensaiou uma tentativa de conquista do palco? Por momentos achei que íamos ter ali campanha eleitoral...
P.S.V: Igualmente na 1.ª fila, uma senhora, nos seus quarenta anos, de óculos à "Alexandra Abreu Loureiro", entusiasmada, respondia, de braços no ar, ao desafio do músico: "E eu e tu o que temos de fazer?". Por perto, uma outra senhora, por distracção, certamente, vestia umas calças de ganga já antigas (compradas provavelmente antes da lipo...) as quais, acidentalmente, e obedecendo à lei da gravidade, permitiam a exibição de um exuberante triângulo negro, que deixou uma parte significativa dos espectadore(a)s com arritmia. Esta cidade está, de facto, pornógrafa e imprópria para mentes mais sensíveis... Curiosamente, na plateia, marcaram presença algumas filhas de iminências de Lisboa. A autoridade paternal também já não é o que era...