Paulo Portas manifestou a convicção de que foram as reformas liberais promovidas pelos dois governos em que participou uma das principais razões da derrocada eleitoral. E, em face disso, concluiu que o liberalismo não tem viabilidade em Portugal.
Está enganado. Nem as reformas foram politicamente liberais, nem foram genuinas reformas. Pelo menos, no que toca ao essencial: a administração pública, a sua dimensão e o peso que tem na vida dos cidadãos, onde as coisas ficaram como dantes, senão mesmo pior. O resto é acessório.