Pobre país o nosso que gasta milhões de contos para servir um determinado membro das suas elites. Pobre país o nosso em que uma instituição que se pretende de projecção internacional não faz concursos internacionais para a contratação dos seus quadros. E no entanto existem dezenas de pessoas em Londres, Paris, Berlin, Viena, Nova Iorque ou Sidney com mais experiência e mais capacidade para dirigir um projecto como o que se pretende fazer na Casa da Música e com vontade para o fazer.
Moral desta história: um projecto de dimensão internacional não pode ser bem sucedido com protagonistas provincianos.