Hipótese 3: investir na investigação de alternativas energéticas
Paralelamente ao funcinamento ?livre? do mercado do petróleo, o Estado criará condições para que a investigação tecnológica na área eenergética seja uma realidade.
O apoio à investigação não implica subsídios à implementação de alternativas, que , realmente, podem resultar na irracionalidade dos agentes económicos ou até mesmo num aumento do preço da energia, quer directamente no consumo , quer através do aumento de impostos.
A ideia de que o investimento de X euros na tecnologia Y pode gerar energia mais barata no futuro é uma conjectura. Uma conjectura que se baseia na ideia de que a investigação não tem custos, o que não é verdade. Aos custos finais da energia produzida terá que se somar o preço da investigação científica que lhe deu origem. Os subsídios à investigação são subsídios como outros quaisquer.
Uma conjectura que pode estar certa ou errada. Se se soubesse à partida que está certa, as empresas privadas seriam as primeiras a investir em investigação. Como não existem muitas empresas a investir em energias alternativas devemos suspeitar que se trata neste momento de uma conjectura errada na maior parte dos casos. Isto é, os investidores privados estão convencidos que o investimento em investigação em energias renováveis é, na maior parte dos casos, prematura, e que um investimento feito neste momento não terá o retorno de investimentos alternativos. Mesmo que os investidores privados estejam errados, não existe nenhuma razão para se pensar que o estado será capaz de seleccionar melhor que os privados os projectos com mais potencial económico.