... Há meses tão bem enunciado pelo CAA:
(...) traduz-se numa espiral de irracionalidade em que quanto pior o Estado actua mais requerida é a sua intervenção.
Manifesta-se agora em toda a sua pujança. Perante a completa falência do Estado Social que ressalta da balbúrdia em França, não faltam por aí Cassandras alarmadas com o fenómeno da exclusão, que mais não é do que um resultado perverso do assistencialismo, a clamarem por... mais Estado Social!!!
Há quem defenda a criação de emprego como a forma mais eficaz de integração social. E que o aumento da sua oferta numa base sustentável terá de passar pela liberalização dos despedimentos e pelo fim do subsídio de desemprego e do salário mínimo. Medidas muito pouco intuitivas, redutoras da intervenção do Estado (um crime de lesa-pátria!) e que se rotulariam imediatamente de "anti-sociais". Antes a ilusão e crendice no Estado paternalista, nem que isso eternize a exclusão e o desemprego...