A bola foi-lhe parar os pés. Parou-a com toda a calma. Os pés bem juntinhos. O adversário ali na frente, a tapar o remate. Então bailou: com as ancas, para a esquerda e para a direita. Como se estivesse no sambódromo. O parceiro de dança tentou acompanhar o ritmo, mas perdeu o balanço. Um espaço. Levantou com a biqueira esquerda a bola e esta, em arco, suave, devagarinho, entrou.
Obrigado Ronaldinho.