Não há salvadores, não há homens providenciais, nem da esquerda nem da direita, e não há donos da Republica.
Há pessoas que acham que os afectos não têm importância na política, eu acho que têm na vida e na política. (...) quando se perde os afectos, normalmente perde-se a alma.
No seu eterno lirismo, Manuel Alegre não consegue interiorizar que na política prevalecem os interesses, jamais os afectos. Mas compreendo que lhe deve ser doloroso resistir e dizer não a um amigo de várias décadas.