Pode aceitar-se que nesta altura não será prioritária a privatização da REN (embora se ela vier a ser privatizada não advirá daí nenhum mal para o mundo); agora, para que haja efectiva concorrência, o Estado deverá deixar de ser parte interessada (leia-se, participações accionistas) nas empresas que actuam no sector energético. Tem mesmo de haver uma verdadeira liberalização do mercado, que só ocorre se o sector for integralmente privado, se o Estado não funcionar como regulador, provider de infraestruturas e operador.
Rodrigo Adão da Fonseca