«(...) com todo o orgulho, estava a exercer a cidadania e a cumprir o dever cívico de assinar o livro de ponto da resistência, contra a direita a que chegáramos e a esquerda que, afinal, já chegou.Prestei um serviço comunitário, dei e recebi, aprendi e fui ao terreno, com amizade e política, para poder julgar aquilo que experimentei, sem o higiénico do analista de um objecto astronomicamente distante.
Por outras palavras, cumpri a tradicional sina dos politólogos e repúblicos que costumam ser sempre péssimos políticos, desde o John Stuart Mill ao Antero de Quental, os quais sempre perderam todas as eleições onde se meteram (...)» (JAM)