Com pompa e circustância, embora alguns com alguns mesitos de atraso, nos bonitos salões do Palácio da Bolsa foi oficialmente instalada a Entidade Reguladora da Saúde. Ao contrário do que o nome possa parecer, a tal »entidade» não regula a saúde de ninguém. Apenas a «saúde finaceira» do sector que representa 9% do PIB. Nesse caso, foi bem visto a sua instalação no antigo Palácio da Bolsa, sede da Associação Comercial.
Dentro de dias vai ser publicada a portaria que define as condições de contratação de 53 novos funcionários. Orçamento para 2005: 3,1 milhões de euros.
Pedido, se não for incómodo: antes de contratarem alguém, não seria de bom tom ver se entre as dezenas de milhares de funcionários do ministério da saúde (ou outros, depende da função) não há uns 53 que possam servir para tão nobres funções? Claro, desde que não habitem a mais de 40 km do local de trabalho, pois que isso seria inqualificável sacrificio....
