O Público organiza regularmente inquéritos on-line. Estes inquéritos não têm qualquer valor enquanto sondagem de opinião, por lhes faltarem todos os requisitos científicos para serem minimamente credíveis. Como afirma o jornal, tais inquéritos têm "um valor meramente indicativo das preferências dos nossos leitores." (representará as preferências dos leitores que se dão ao trabalho de responder, acrescento eu).
Ora bem, apesar disto e apesar, também, de termos um Governo recém-empossado (tendecialmente menos permeável mesmo a sondagens rigorosas), alguém se deu ao trabalho de tentar furar a regra "um visitante/um voto", no inquérito desta semana sobre a venda de medicamentos fora das farmácias, levando o jornal a colocar on-line esta mensagem:
Este inquérito foi suspenso devido à constatação de uma fraude na votação. Foram detectadas máquinas que contornavam o sistema de validação concebido para impedir a repetição do voto pela mesma pessoa e que votavam sistematicamente na opção NÃO.