Não pode, nestas situações, haver qualquer espécie de contemporizações, minimizações e contextualizações. As pessoas envolvidas nestas missões têm responsabilidades acrescidas, pois são os portadores de uma mensagem de Paz e Progresso.
Infelizmente, e do que conheci dos processos de recrutamento para as organizações internacionais, nada disto me espanta. Pelo menos o mundo começa a estar alertado para estes fenómenos e a opinião pública censurou sem reservas este tipo de conducta.
O que está a ser feito pode não ser suficiente, mas estes primeiros passos são já um bom prenúncio. Esperemos que não sejam apenas para satisfazer a nossa ânsia imediata...
Só não subscrevo o artigo de Joseph Loconte publicado na Weekly Standard (The UN Sex Scandal), citado por Fernando Gabriel, porque, embora concorde genericamente com o que lá está escrito, são sabidas as intenções desta revista de diminuição do papel da ONU, que eu não partilho.
Rodrigo Adão da Fonseca