Ao invés do que diz o CAA neste «post», eu não acho que o uso do cilício e a prática da flagelação sejam manifestações de «fanatismo grotesco e desvairado». E, aproveitando o sábio reparo do AAA, para quem «mesmo do mal pode resultar o bem», eu vislumbro enormes potencialidades nas práticas referidas no dito «post», curiosamente intitulado «Estado de Negação», assim se passasse a chamar «negação do Estado». Deste modo, eu atrever-me-ia a propor o uso obrigatório do cilício e a das chibatadas por parte da nossa classe política e da generalidade do alto funcionalismo do Estado português. Tal como na «Opus Dei», também neste caso essas maravilhosas práticas poderiam servir para lembrar aos seus utilizadores quem são, e para que fins e com que meios estão onde estão. Só exigiria uma condição funcional: que o aperto do cilício e o uso das chibatas não dependesse dos «supranumerários» servidores do Estado e da causa pública, mas dos próprios beneficiários de tão prestimosos serviços. A bem da Nação.