Recentemente encontrei um velho amigo meu acabado de regressar de Marrocos, país onde viveu durante os últimos meses. Em conversa, contou-me que existe ainda nesse país, considerado como um dos mais tolerantes e «liberais» do Islão, um «certificado de virgindade» emitido por autoridades públicas a jovens mulheres com mais de treze anos. Este documento é obrigatório para as adolescentes que frequentem escolas públicas, e a verificação da falta desse requisito de «pureza» implica a expulsão da pecadora do sistema de ensino. A possibilidade de entrada futura numa Universidade fica, assim, absolutamente excluída.
Admirável, de facto, a cultura e a tolerância do Islão. Pena é que quem, por cá, lhe gaba os méritos, não tenha também de os acatar.
Admirável, de facto, a cultura e a tolerância do Islão. Pena é que quem, por cá, lhe gaba os méritos, não tenha também de os acatar.