Apesar de o essencial não ser a possibilidade de alguns (apesar de tudo, poucos) medicamentos não sujeitos a prescrição médica serem vendidos fora das farmácias, designadamente, em super e hiper mercados, mas sim, a questão do regime da propriedade farmacêutica, o facto é que a medida anunciada por Sócrates tem a virtude de introduzir novamente a problemática do comércio de medicamentos na agenda político-mediática.
Ora, lateralmente, algumas questões podem suscitar-se, neste contexto ou a propósito dele.
O Público, na edição de hoje, elenca várias opiniões - maioritariamente a favpor da medida agora enunciada - e arrola o tipo de medicamentos de comércio (relativamente) livre.
Um desses medicamentos é a "pílula do dia seguinte". Questão (lateral, mas a propósito desta problemática): como enquadrar este facto á luz das discussões sobre a (i)legalidade da IVG, ou seja, do aborto?