Tomemos como exemplo o salário mínimo.
Um empregador só estará disposto a contratar um empregado se ele lhe der a ganhar mais do que o salário pago. Se um empregado só conseguir produzir 50 contos por mês para o patrão, o patrão não lhe vai pagar 70. Prefere não contratar ninguém a ter que pagar 70. A fixação de um salário mínimo por parte do estado, de horários máximos e de direitos mínimos pagos pelo empregador provoca a exclusão dos trabalhadores menos produtivos do mercado de trabalho. Isto tem consequências terríveis para os próprios que perdem empregos que estariam dispostos a aceitar e que lhes permitiriam entrar no mercado de trabalho legal e adquirir experiência necessária ao acesso a empregos melhor remunerados.
O que é divertido é que muita gente defenda as virtudes do estado regulador sem compreender que essa regulação prejudica precisamente aqueles que pretende ajudar.
O que este país precisava era de um choque de literacia económica.