Na sua mais recente tentativa de sair do limbo político onde, por sua inteira responsabilidade, vive há alguns anos, o Dr. Manuel Monteiro não teve melhor ideia que não fosse falar do Dr. Paulo Portas. Desta vez, imputando-lhe a responsabilidade por impedir a "união da direita", que ele imagina dividida pela pérfida inteligência do Dr. Portas. O mesmo Dr. Portas que, de há anos para cá, lhe vem fazendo inomináveis patifarias de que o Dr. Monteiro vai dando conta aos jornais que o querem ouvir.
O que isto tem de fascinante é a obsessão pessoal do Dr. Monteiro pelo Dr.Portas. Para ele o universo gira em torno do antigo director d'O Independente, obsessão que o levou a demitir-se da liderança do CDS, mais tarde, a abandonar o partido e a fundar um outro (que teve certamente uma enorme utilidade na pretendida "unificação"). Sobre o país, os portugueses, a economia, a justiça, a educação, a saúde, etc., etc., etc., não me lembro de ter dito uma palavra. Minto: recordo-me de ter sugerido a reposição das fronteiras internas no espaço comunitário, para regressarmos aos saudáveis valores patrióticos de antanho. Se a coisa não teve seguimento, há-de ter sido seguramente por culpa do Dr. Portas.
O que isto tem de fascinante é a obsessão pessoal do Dr. Monteiro pelo Dr.Portas. Para ele o universo gira em torno do antigo director d'O Independente, obsessão que o levou a demitir-se da liderança do CDS, mais tarde, a abandonar o partido e a fundar um outro (que teve certamente uma enorme utilidade na pretendida "unificação"). Sobre o país, os portugueses, a economia, a justiça, a educação, a saúde, etc., etc., etc., não me lembro de ter dito uma palavra. Minto: recordo-me de ter sugerido a reposição das fronteiras internas no espaço comunitário, para regressarmos aos saudáveis valores patrióticos de antanho. Se a coisa não teve seguimento, há-de ter sido seguramente por culpa do Dr. Portas.