O Daniel publica uma curiosa relação, nomeando todos os (imagino que “heróicos”) dirigentes palestinianos mortos por Israel desde 1973.
Tudo somado, temos 36 dirigentes/comandantes do Hamas, 6 de Jihad Islâmica, 4 da OLP, 1 do Hezbollah e 1 de uma denominada Brigada dos Mártires Al Aqsa (xiça, que o Daniel é um vivaço, conhece esta malta toda...). Em suma, 48 dirigentes mortos, a que se juntam 31 “civis” (nenhum destes seria terrorista?) dos quais uma criança de 12 anos – só uma??? E quanto a mulheres grávidas, nada??? – totalizando 79 mortes em 31 anos.
É óbvio que, falando em mortandade, o saldo é-lhes claramente favorável. Qualquer bomba colocada por um “mártir” num restaurante ou num autocarro, fará mais de 79 mortos, todos civis e certamente com várias mulheres e crianças incluídas. Não tenho estatísticas tão exactas mas, se necessário for, recorro ao nosso Serviço Público.
Mais curiosa ainda é a discrepância de Valores que existe pelas bandas do BE no que à vida concerne. “Lamentam-se” as mortes de vários facínoras, ocorridas numa conjuntura que é e sempre foi de guerra contra grupos terroristas; “compreendem-se” as bombas lançadas por estes que visam sempre objectivos civis; “defende-se” a morte de seres totalmente indefesos, apenas por uma questão de direito ao corpo, à barriga ou qualquer outra materialidade – ok, pronto, não se trata de seres humanos, nem sequer fetos, apenas embriões...