... De que aqui fala o RAF é um facto. O Estado dá porém, no seu próprio interesse, uma ajuda preciosa à sua existência, ao obrigar os retalhistas a tabelarem como preço unitário dos produtos um valor que já inclui o(s) imposto(s) indirecto(s). Seria bem mais transparente que o vendedor indicasse como preço apenas o montante que constitui o seu proveito.
Ou seja, na estação de serviço veríamos anunciado o preço do litro da gasolina ou do gasóleo a 40 ou 50 cêntimos. Atestado o depósito, seríamos cobrados por 1,10 ou 1,20 euros. Ficaríamos bem mais conscientes do nível de esbulho a que somos diariamente sujeitos.
P.S.: Por exemplo, nos Estados Unidos os preços indicados jamais incluem os impostos indirectos...