6.8.06

Dentro de algum tempo vai falar-se disto...

Desde que iniciou o processo negocial com o governo espanhol que a ETA tem deixado claro que se considera vencedora no processo terrorista que iniciou há quase quarenta anos em Espanha.
Desde o início do processo negocial que a ETA também tem deixado claro que o seu objectivo agora é Euskal Herria ou seja a constituição duma nação independente da qual fazem parte Navarra e o país basco francês.

Não adianta pensar que tudo isso são chavões do habitualmente megalómano discurso dos terroristas. Pouca gente de esquerda ou direita supunha que com a ETA militar quase inoperacional um governo de ESpanha iniciasse um processo de negociação em que os terroristas surgem como vencedores. E contudo é isso que acontece. Todos os dias, todas as declarações de Zapatero são desautorizadas por Otegi. Mas sobre Espanha teremos oportunidade de ir falando.

O que é interessante nesta notícia do jornal «Gara» muito próximo da ETA é esta notícia sobre o futuro:

«Grupos políticos de ocho naciones exigen a París la autodeterminación·Movimientos de Corsica, Bretaña y Euskal Herria, entre otros, firman la declaración de CortiOrganizaciones políticas de Corsica, Bretaña, Occitania, Martinica, Guyana, Catalunya, Polinesia y Euskal Herria han suscrito una declaración en la que reclaman que el Estado francés reconozca el derecho de autodeterminación de cada una de estas naciones. El documento fue consensuado en el marco de las Jornadas Internacionales de Corti, en Corsica. Estas reivindicaciones, basadas en resoluciones de la ONU, también se harán llegar a las instituciones de la Unión Europea.»

O circo dos terroristas especialistas em legalidade e explosivos vai começar: primeiro será o incumprimento das resoluções da ONU, depois todos os dias uma pequena reivindicação. DEpois uma bomba. Depois uma denúncia sobre as condições de detenção dos terroristas. Depois um festival de música basca. Depois mais uma bomba ou quem sabe uma conferênca de imprensa em Lisboa ou Belfast... E assim sucessivamente até que Deus ou o destino lhes coloquem um Zapatero no caminho.