De acordo com o Público de hoje (link não disponível), o actor britânico Mel Smith foi proibido de fumar em palco numa peça em que encarnava Winston Churchill, integrada no Fringe Festival de Edimburgo. A lei recentemente aprovada na Escócia é bem elucidativa da paranóia que vai em crescendo nas restrições anti-tabágicas, chegando ao ponto de vedar que os actores acendam cigarros em palco, mesmo que tal seja importante para uma correcta retratação das personagens - alguém imagina Churchill sem o seu inseparável charuto?
A referida peça, pretende reconstituir um encontro de Churchill com um independentista irlandês, numa reunião que terá sido prodigamente "regada" e enfumarada.
Comprova-se que reescrever a história não é um exclusivo stalinista. O "politicamente correcto" prepara-se agora para "purificar" Churchill a título póstumo.