Ao menos uma boa notícia! O pianista-político, o protegido de Jorge Sampaio, a figura mais proeminente da pastosa Casa da Música cuja construção se arrasta desde 1999 sem fim à vista, o homem dos truques sujos que fizeram cair a única direcção que conseguiu dar algum impulso a essa malfada obra, finalmente, demitiu-se alegando o seu ciumento enxoframento por não ter sido escolhido para director artístico daquela instituição.
Aguardam-se os gritos de "sacrilégio!" dos guardiães do templo da cultura subsidiada e protestos de "saneamento político" dos muitos aliados do ex-líder da campanha eleitoral do actual PR. Para além, evidentemente, das habituais maroscas de bastidores a que esse senhor habituou toda a gente.